Promover a reabilitação multiprofissional de pacientes com deformidades graves da coluna vertebral ou prejuízo funcional, independentemente da idade, por meio de tratamentos personalizados e centrados na pessoa. A abordagem integrará médicos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, considerando as condições clínicas e biopsicossociais de cada paciente. O tratamento poderá incluir medidas conservadoras, como uso de coletes e exercícios fisioterapêuticos específicos, ou intervenções cirúrgicas assistidas por robótica, com acompanhamento por até 24 meses.

1) Oferecer tratamento conservador com equipe multidisciplinar composto por
médicos ortopedistas, neurocirurgião e fisiatras, fisioterapeutas, psicólogos,
terapeutas ocupacionais e assistentes sociais para pacientes com deformidades
da coluna vertebral grave ou com comprometimento importante da capacidade
funcional por 24 meses;
2) Empregar tratamento cirúrgico com sistema robótico de alta tecnologia para 30
pacientes com deformidade da coluna vertebral refratário ao tratamento
conservador e com prejuízo funcional no período de 24 meses;
3) Oferecer tratamento conservador com colete para 30 pacientes com deficiência
decorrente de deformidades da coluna com comprometimento funcional sem
indicação cirúrgica;
4) Aplicar a reabilitação pós-operatória com equipe multidisciplinar naqueles
pacientes com deformidades da coluna submetidos a correção cirúrgica;
5) Acompanhar a evolução clínica dos pacientes em reabilitação através de 5
consultas mensais;
6) Monitorar o pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgias robóticas,
implementando intervenções fisioterapêuticas, como exercícios respiratórios,
fortalecimento muscular e treino de deambulação, para promover a recuperação
funcional e prevenir complicações;
7) Oferecer suporte psicológico a pacientes com deficiência, visando auxiliá-los no
processo de adaptação à nova realidade e no enfrentamento dos desafios
associados à sua condição biopsicossocial;
8) Orientar intervenções de terapia ocupacional voltadas para promover a
independência funcional, desenvolver habilidades específicas, facilitar a
adaptação ao uso de meios auxiliares de locomoção como encostos de cadeira
de rodas;
9) Explicar de forma clara e acessível aos pacientes com deficiência física seus
direitos sociais e os benefícios disponíveis, com o suporte da assistência social;
10) Mensurar o grau de acometimento das deformidades da coluna vertebral através
do ângulo de Cobb em pacientes triados pela Central de Regulação de Ofertas
de Serviços de Saúde (CROSS) e Central Nacional de Regulação de Alta
Complexidade (CNRAC) atendidos no HCRP-USP;
11) Identificar a qualidade de vida dos pacientes com deformidades na coluna antes
e após o tratamento, utilizando as escalas funcionais como 12-Item Health
Survey (SF-12) e a versão brasileira do questionário revisado da Scoliosis
Research Society (Br-SRS-22r). Para os pacientes incapazes de responder aos
questionários, será aplicada aos cuidadores a escala (QOL), voltada para a
avaliação da qualidade de vida familiar.
12) Monitorar sintomas álgicos dos pacientes com deformidades da coluna através
Escala Visual Analógica (EVA);
13) Avaliar a postura e a marcha de pacientes com deformidades na coluna que
serão submetidos à cirurgia robótica, utilizando exames do laboratório de análise
de movimento realizados pela equipe de Medicina Física e Reabilitação,
comparando os resultados obtidos nos períodos pré e pós-operatório;
14) Registrar os atendimentos na Comunicação de Informação Hospitalar e
Ambulatorial (CIHA)
15) Avaliar e orientar, pela equipe de Medicina Física e Reabilitação, o uso de
órteses e dispositivos auxiliares de locomoção por pacientes.
16) Produzir relatórios trimestrais para avaliar progresso da reabilitação

Serviço